quarta-feira, julho 19, 2006

O início de um grande amor

No início, tudo não passava de uma inocente brincadeira, um amigo passou-lhe o meu número de telemóvel e ele divertia-se a dar-me toques seguidos, num Sábado, ao final da tarde. E eu, inocente, julgava ser um colega de trabalho, que por coincidência não parava de mexer no telemóvel. Não pude descobrir nesse dia, quem estava por trás de tanta impaciência.
Amanheceu o dia e por volta das 9h da manhã, já eu chegava ao local de trabalho e pedia gentilmente à menina da Vodafone que me carregasse o telemóvel, passando-lhe 10 € prá mão.
O dia passava depressa e eu sem saber se havia de responder aos toques insistentes do dia anterior… Foi então que o meu colega de trabalho me encheu de coragem; e então enviei-lhe a 1ª mensagem que dizia: “Quem és?”. Não demorei nem 2 minutos a obter resposta :D. Então “ele” (ainda não tinha dito, mas eu já pressentia) me indignou, dizendo que tinha sido um amigo em comum a dar-lhe o meu número, amigo esse que eu nem estava a ver pelo nome (pudera, enganou-me :S). Depois de várias mensagens trocadas, comecei a achar aquele homem super querido, mas estava escaldada… e cada vez que ele me pedia para nos encontrarmos, eu fugia ao assunto e dizia que tinha de trabalhar, ao que ele sempre se espantava dizendo: “F*****, tu num tens folgas?”. Os dias iam passando e eu cada vez mais me sentia bem a falar com ele, contava-lhe tudo e ele a mim (penso eu)… Entendíamo-nos muito bem, mas faltava o principal, conhecermo-nos… ele sabia onde eu trabalhava, mas mesmo assim respeitava-me e nunca lá me apareceu, até que… Disse-me que vinha na próxima sexta-feira lá almoçar, (e já era quinta), mas eu disse-lhe que sim, que não me importava. Naquela manhã, eu estava muito atarefada como sempre e esqueci-me do telemóvel no cacifo.. Estava a trabalhar, sem me recordar de que dia era… Quando olhei para o relógio, marcava a hora de almoço combinada K e comecei a ficar nervosa, só de pensar que ele já lá podia estar. Subi as escadas, num ápice , abri o cacifo numa correria só e apoderei-me do telemóvel, que já tinha a caixa de entrada de mensagens completamente cheia… Quando comecei a ler as mensagens, apercebi-me de que ele, realmente, já estava lá dentro a almoçar, fiquei petrificada, sem saber o que fazer, chamei o meu colega e só lhe dizia: “F******, ele está lá fora!!! Que faço?”. E ele dizia-me “Acalma-te e vai para lá”. A custo, lá fui eu descobrir o homem, que já há uns dias me fazia sonhar de novo… Quando entrei na sala de almoços, os meus olhos procuravam um homem, de calças de ganga e camisola azul, e quando o encontraram, derreteram-se… Ainda hoje admito, é um dos homens mais bonitos que já vi em toda a minha vida… tentei passar despercebida, até porque não era difícil, eu sabia quem ele era, mas ele não sabia quem eu era… ;) Ele tentava descobrir-me e eu com medo não demonstrava quem eu era, até que, quando ele já estava de saída, ao passar junto ao balcão, o meu colega (tramou-me :s) chamou pelo meu nome… Óbvio, ele virou-se e sorriu para mim, aquela imagem nunca vai sair da minha cabeça… Conversamos muito pouco, nada mais do que um simples “oi”, “como estás”… A partir daquele dia, ainda passei a pensar mais nele, a sonhar com ele… as mensagens continuaram, e eu continuei a fugir de me apaixonar… Foi então que… Num belo dia, ia eu a subir as escadas rolantes, rumo ao trabalho, quando me enchi de coragem (e de mais qualquer coisa que ainda hoje num sei) e lhe mandei uma mensagem que dizia: “Hoje queres vir tomar café?”. Aguardei pela resposta, que chegou pouco depois…”Claro, a que horas?”… Lá marcamos o encontro e eu como sempre estava cheia de receios e incertezas, já nem sabia o que me tinha feito mudar de ideias, mas talvez tenha sido a doçura dele… Á hora marcada, lá estava ele à minha espera, sempre pontual :). Aproximei-me, sentei-me e começamos a conversar, mostrei-lhe fotos do meu filho, enfim meti-me numa alhada :\, aos poucos sentia que me estava a apaixonar e, sem dúvida, era o que eu mais temia… Naquele fim de tarde, ele ofereceu-se para me levar a casa, com a desculpa que não mordia :), e eu aceitei a oferta…
Não imaginam como foi difícil para mim, despedir-me dele com um simples beijo na face… Foi simples mas foi terno :). As mensagens continuaram pela noite fora, com provocações de ambas as partes, face àquele beijo… Combinamos encontrar-nos após o jantar do dia seguinte, ele ficou de vir buscar-me a casa, e veio… Quando chegou, peguei no meu filhote e fomos dar uma volta até ao shopping. Passamos a noite a falarmos de nós, a brincarmos com o pequenino e sempre que nos aproximávamos, sentíamos que os nossos lábios pediam por um beijo…
A noite passou e ele foi-me levar a casa. Parados à porta de casa, ficámos imóveis sem saber como nos despedirmos, o pequenote dormia no meu colo… Levantei-me num ápice, aproximei-me dele e dei-lhe um beijo no canto da boca (até hoje num sei como, se foi tanta a vontade que nem reparei ou se ele se virou), fiquei constrangida, dei-lhe novamente um beijo de leve nos lábio e saí do carro…
Este foi o inicio de um amor forte que ainda hoje dura, outro dia conto a continuação… :)

5 comentários:

Manuel Morgado disse...

Vou tentar comentar sem deixar cair baba no teclado. :-))))
Brincadeira, eu num sou gajo pa babar. :-))))
Pois é, confirma-se e já lá vão quase 3 anos,
só uma mulher pa ter uma memória destas , os homens só se lembram que tem que meter gasolina no carro porque ela acaba se não nem isso se lembravam.
Jokinha fofa pa tu.

Luís Mouta disse...

e não é que o gajo comentou! lol
Estás a ficar velho pá... Ora, a preocupares-te assim em agradar à mulher amada, ainda vais ter ter de tomar o miraculoso remédio que é o casamento!
Vá... agora sério: muitas felicidades para os dois!

Manuel Morgado disse...

Solaris vou te esplicar pk o casamento é um remedio miraculoso.

Um casal foi entrevistado num programa de televisão, porque estavam casados ha 50 anos e nunca tinham brigado.
O repórter todo curioso pergunta a
mulher:
Mas vocês nunca brigaram mesmo?
Nunca, responde a mulher.
E como isso aconteceu?
Bem, quando casamos o meu marido tinha uma égua de estimação.
Era a criatura que ele mais amava na vida. No dia do nosso casamento fomos
de lua-de-mel na nossa carroça puxada pela égua. Andamos alguns metros e
a égua, coitada, tropeçou. Meu marido olhou bem firme para a égua e disse:
Um.
Mais alguns metros e a égua tropeçou de novo.
Meu marido encarou a égua e disse: Dois.
Na terceira vez que ela tropeçou ele sacou da espingarda e deu uns cinco
tiros na bichinha. Eu fiquei apavorada e perguntei:
Mas porque e que tu fizeste uma coisa dessas homem?
Meu marido me encarou e disse:
Um.
Depois disso nunca mais brigamos.

Luís Mouta disse...

Tu não tens espingarda, nem égua pá!
E mais importante do que isso, eu acho que as divergências de opinião não devem ser resolvidas a tiro... Quanto muito disparam-se uns beijos...lol

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